segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Secretária do MEC admite que ainda há muito a avançar para melhorar inclusão

Secretária do MEC admite que ainda há muito a avançar para melhorar inclusão

Fonte: Folha de São Paulo

DA SUCURSAL DO RIO

A secretária de educação especial do MEC, Cláudia Dutra, reconhece que ainda há muito a avançar para melhorar a inclusão, com qualidade, de deficientes na escola.
Ela diz ainda que as escolas federais, apesar de representarem um número muito reduzido das matrículas na educação básica, também não se organizaram para ser mais inclusivas. "Todo o sistema educacional brasileiro não foi organizado para ser inclusivo, e as escolas federais não são exceção", diz.
Cláudia cita como uma das ações para tentar melhorar a qualidade da inclusão a formação de professores a distância para atenderem a alunos da educação especial. "Estamos disponibilizando 20 mil vagas em instituições públicas de todo o Brasil", afirma.
Ela também destaca iniciativas do governo para aumentar o financiamento da educação especial, como o decreto 6.571, de setembro de 2008, que prevê que o aluno deficiente atendido em classes regulares contará em dobro para efeitos de cálculo do Fundeb caso estude também no contraturno, ou seja, com carga horária ampliada sem prejuízo de sua convivência com as demais crianças.
A secretária lista ainda o programa BPC (Benefício de Prestação Continuada) na Escola como uma das estratégias desenvolvidas pelo governo para incluir alunos que estavam fora da escola. O programa identifica os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada com menos de 18 anos que não estão matriculados e, a partir deste cadastro, planeja investigar as razões que levam essas crianças a não estarem estudando.